SPFW dá adeus ao sutiã, tem mamilos à mostra e saia para homens como tendências

Algumas das tendências que se firmaram nas passarelas da última edição da São Paulo Fashion Week têm tudo para dividir opiniões, e são do tipo ame ou odeie. Entre elas, está a transparência e a ausência de sutiãs por baixo de vestidos, camisas e saídas de banho. Ou as inúmeras opções de saias para homens —rodadas, usadas por cima da calça, em comprimento longo e até mini. E ainda a escolha de motivos infantis, como personagens da Disney, para estampar roupas adultas.

Exposição no MAC traz o mundo interior de Eleonore Koch

O Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP apresenta a exposição Eleonore Koch: Em Cena, com curadoria da professora Fernanda Pitta. São 190 obras da artista naturalizada brasileira, conhecida por suas pinturas de paisagens, interiores e naturezas-mortas com atenção à composição e cor.

De origem judia-alemã, Eleonore Koch (Berlim, 1926-São Paulo, 2018) era criança quando sua família fugiu do nazismo e se estabeleceu em São Paulo. Muitos de seus quadros retratam espaços sem presença humana, como um cenário antes ou depois da consumação de uma cena. Koch pintava com têmpera, técnica que garantia a pureza da cor na tela, e permitia que a artista explorasse contrastes e tensões. Produzia muitas versões de um mote, mudando apenas elementos e cores, resultando na produção de sensações diferentes no público a cada variação.

A exposição é dividida em quatro núcleos: A Cena, Interiores, A Importância do Objeto e O Método. A estrutura referencia o cinema, uma das paixões de Lore, como a artista também era conhecida. “A primeira sala tem paisagens, uma espécie de visão panorâmica. Depois os interiores, que são os planos médios, e as naturezas-mortas, os detalhes; são três tipos de ‘tomada’”, explica Fernanda Pitta, que pesquisa a artista há mais de dez anos. “O Método traz a ideia da montagem: pelos estudos, podemos ver como ela monta e compõe as cenas.”

Lorde em Māori: Preservação de línguas indígenas

Os Māori são um povo originário da Polinésia que habita a Nova Zelândia desde o século 14. Com a chegada dos ingleses no país, iniciou-se um árduo processo de colonização que buscou extinguir sinais da cultura Māori do país — incluindo sua língua.

Estima-se que, por todo o mundo, falam-se de seis a sete mil línguas diferentes. Segundo o professor de linguística Paulo Chagas, da Universidade de São Paulo, se nenhuma interferência fosse feita para preservá-las, metade delas seriam extintas até o

O fanservice do mundo otaku sexualiza as personagens femininas?

Imagine como estará a humanidade no ano 2071. Vivendo em outros planetas, talvez. E como enfrentar problemas sociais persistentes como a violência numa galáxia? Com caçadores de recompensas espaciais, no estilo dos cowboys, para pegar os criminosos. Imagine agora o corpo de uma caçadora. Mulher. Como seria?

O desenho do corpo de Faye no original atende ao que pode-se chamar de “fanservice”, presente na caracterização das mulheres em várias obras do universo otaku (nome dos fãs).